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ENGENHARIA E REGULAMENTAÇÃO
DÚVIDAS ACERCA DO FUNCIONAMENTO DOS AIRBAGS
A BMW informa que o equipamento denominado Airbag é um sistema de segurança passiva, o que significa dizer que ele irá atuar independentemente da vontade e/ou ação do condutor ou dos passageiros do veículo, a fim de reduzir o risco de lesões aos ocupantes, por meio de impactos com o interior do veículo, principalmente contra o volante e o painel. Neste contexto, cumpre destacar que as principais partes do corpo humano protegidas por esse sistema, em caso de colisão, são a cabeça e o tórax.
Além disso, o sistema de Airbag foi desenvolvido especialmente para aumentar a proteção dos ocupantes de um veículo durante uma colisão, porém, deve ser considerado como um sistema complementar à segurança oferecida pelos cintos de segurança que equipam os veículos, não desobrigando, portanto, a correta utilização dos cintos em todas as situações.
Importante destacar que, do ponto de vista da integridade física dos ocupantes de um veículo, o cinto de segurança é o principal dispositivo de segurança passiva, devendo ser observada a sua utilização de forma ininterrupta quando da condução do veículo.
Nesse sentido, na realidade, independentemente da severidade do impacto, o diferencial na proteção dos ocupantes no momento de um choque do veículo será sempre a utilização dos cintos de segurança, atuando os Airbags como um sistema complementar à segurança.
Ademais, ressalta-se que o acionamento do sistema de Airbag não deve ser relacionado somente à velocidade do veículo no momento do choque nem mesmo à dimensão de eventuais danos do veículo, devendo ser levado em conta o ângulo do impacto, bem como a intensidade da desaceleração à qual o veículo foi submetido devido à colisão.
Anota-se que a desaceleração de um veículo pode ser descrita como a rapidez com que o veículo e seus ocupantes passam da velocidade no momento do choque à completa parada do movimento, ou seja, os sensores dos Airbags, uma vez ativados por um evento de desaceleração súbita, enviam valores desse movimento para um módulo eletrônico central, que irá comparar o sinal recebido dos sensores com uma série de dados obtidos em diversos testes de impacto (crash tests) realizados pelo fabricante. Assim, no caso de os valores recebidos estarem acima daqueles “preestabelecidos”, os Airbags serão acionados.
Vale informar, que, normalmente, em casos de colisões contra objetos deformáveis e que também tenham a capacidade de absorver a energia do impacto, é preciso uma velocidade elevada para que a desaceleração aplicada ao veículo seja suficiente para o acionamento do Airbag.
Ao contrário, se o choque for contra um objeto fixo, rígido ou de massa elevada, a velocidade necessária para causar uma desaceleração suficiente ao acionamento dos Airbags será menor do que a encontrada no exemplo acima.
De qualquer forma, vale esclarecer que o sistema de Airbags somente será acionado no caso de o limite de desaceleração ser devidamente alcançado, conforme determinado por um criterioso trabalho de desenvolvimento, apoiado por sofisticados testes de laboratório, nos quais são reproduzidas situações de acidentes e avaliados os efeitos das simulações. Ainda, o referido sistema foi adotado justamente para evitar a ocorrência de um acionamento acidental ou em baixa velocidade que, além de não contribuir para a proteção dos ocupantes, poderia provocar lesões quando da expansão das bolsas.
Ainda, cumpre informar que não se pode relacionar o acionamento do sistema de Airbags com o nível de deformação do veículo, tendo em vista que a estrutura do veículo é construída justamente para absorver o máximo de energia possível, visando a diminuição do nível de desaceleração percebido pelos ocupantes do veículo.
Interessante observar também, por exemplo, que quando ocorre uma colisão frontal, a primeira linha de defesa é a zona de amassamento da frente da carroçaria do veículo. Em casos em que a colisão não é totalmente frontal, dependendo do ângulo da colisão, o sistema não será acionado, pois o impacto não oferecerá danos aos ocupantes, que poderão contar seguramente apenas com o apoio dado pelos cintos de segurança.
Isso porque a zona de amassamento foi calculada para sofrer deformações, a fim de absorver o impacto do veículo tanto quanto possível. Assim, à medida que o veículo sofre uma desaceleração brusca ou colide na parte frontal com algum objeto, a inércia continua a empurrar os ocupantes para a frente do veículo em sua velocidade de pré-impacto.Os cintos de segurança são projetados para minimizar ao máximo possível o impacto sofrido pelos ocupantes, decorrente desse movimento para frente. Entretanto, será no caso de colisões violentas que a parte superior do corpo poderá ser lançada para frente, indo de encontro ao local onde os Airbags atuam.
Outro ponto importante a ser destacado é que o Manual do Proprietário alerta os usuários de que o sistema não atua em todos os casos, conforme descrito na parte que dispõe sobre Segurança. Além disso, deve ser observado pelos usuários que, no caso de a luz dos Airbags não acender ou brilhar permanentemente, o veículo deverá ser verificado o mais breve possível pelos técnicos responsáveis da BMW, caso contrário, há o perigo de o sistema não funcionar adequadamente no caso de um acidente, mesmo se tratando de um acidente grave.
Por fim, os veículos da marca BMW podem ser equipados com Airbags frontais, laterais, de cabeça, entre outros, sendo que eles foram desenvolvidos para atuar de forma independente, ou seja, somente serão acionados de acordo com o tipo de colisão, motivo pelo qual um ou outro Airbag poderá não ser ativado em determinado caso (ex.: choques frontais, laterais, traseiros, pequenos, médios ou capotamentos).
Em caso de dúvidas, clique no botão abaixo para entrar em contato com a BMW do Brasil.
PNEUS RUN FLAT
O sistema de segurança e conforto Run Flat é constituído por:
- Um pneu auto-portante com bordas laterais reforçadas;
- Roda com saliência prolongada (extended hump) 2;
- Um sistema de advertência da pressão dos pneus, como RPA ou RDC.
O pneu auto-portante com bordas laterais reforçadas é o componente essencial que contribui para o aumento da segurança e do conforto.
Na parte exterior, o pneu é identificado com por um círculo de aproximadamente 20 mm com a inscrição RSC. A inscrição RSC foi desenvolvida pelo BMW Group em colaboração com a indústria dos pneus como marca de identificação exterior visível para a BMW. Desde Outubro de 2001, podem observar-se as letras RSC em todos os pneus Run Flat Originais BMW.
Em caso de perda de pressão súbita ou lenta no pneu, o veículo mantém a estabilidade direcional e permite o uso do veículo sem problemas. É mantida a total funcionalidade de sistema de segurança importantes, tais como o ABS (Sistema Anti Bloqueio de Frenagem) ou DSC (Controle de Tração). Além disso, os pneus avariados não precisam de ser trocados no próprio local. Isto significa uma segurança máxima durante a condução, bem como um ganho em termos de conforto e segurança em caso de avaria. Deixa de ser necessário transporta-se uma roda sobresselente e um macaco. Em caso concreto, com um pneu Run Flat sem pressão, é possível seguir a viagem, respeitando as indicações recomendadas no manual do condutor, onde a velocidade máxima recomendada é de 80km/h pela BMW.
KIT DE REPARO DOS PNEUS
- Ter atenção com as indicações de utilização do kit de reparo, do compressor e com o produto vedante.
- A utilização do kit de reparo pode tornar-se ineficaz no caso dos danos no pneu serem maiores do que aproximadamente 4 mm.
- Entrar em contato com o serviço de assistência, se não for possível reparar o pneu de modo a que possa circular.
- Se for possível, não tira o objeto que tenha penetrado no pneu.
PASSO-A-PASSO
Produto vedante e compressor
A tomada, o cabo e o tubo flexível de ligação encontram-se no alojamento do compressor.
Utilizando o kit de reparo dos pneus
Para reparar uma avaria em um pneu com o kit, siga as instruções a seguir:
- Encher com produto vedante
- Distribuir o produto vedante
- Corrigir a pressão dos pneus
Encher com produto vedante
- Agitar a garrafa de produto vedante.
- Puxar o tubo flexível de ligação totalmente para fora do alojamento do compressor e enroscá-lo na ligação da garrafa do produto vedante. Assegure-se de que o tubo flexível de ligação não fique dobrado.
- Introduzir a garrafa de produto vedante no alojamento do compressor de modo a ficar em posição vertical.
- Desparafusar a capa de proteção a poeiras da válvula da roda danificada e aparafusar o tubo flexível de enchimento da garrafa de produtos vedante na válvula. Assegure-se que o compressor está desligado.
- Encaixar o plug na tomada do habitáculo.
Com o motor trabalhando:
- Ligar o compressor e deixá-lo funcionar durante aproximadamente 3 a 8 minutos, para encher com o produto de vedação e atingir uma pressão de enchimento de pneu de aproximadamente 1,8 bar.
- Desligar o compressor.
Se não for atingida a pressão do ar de 1,8 bar:
- Desenroscar o tubo flexível de enchimento da roda e deslocar o veículo aproximadamente 10 m para frente e para trás, para que o produto de vedação possa ficar distribuído pelo pneu.
- Encher novamente o pneu com o compressor.
Se, mesmo assim, não for alcançada uma pressão de 1,8 bar, o pneu está seriamente danificado. Entre em contato com o serviço de assistência.
Desmontagem do kit de reparo de pneus
- Desenroscar da roda o tubo flexível de enchimento da garrafa de produto vedante.
- Desenroscar da garrafa de produto vedante o tubo flexível de ligação do compressor.
- Ligar o tubo flexível de enchimento da garrafa de produto vedante à conexão livre da garrafa do produto vedante. Deste modo impede-se que restos do produto vedante possam escapar da garrafa.
- Embalar a garrafa de produto de vedação vazia para evitar sujar o compartimento de bagagem.
- Arrumar o kit de reparo novamente no veículo.
Distribuir o produto vedante
Percorrer imediatamente aproximadamente 5 km para que o líquido de vedação possa ser distribuído uniformemente.
Não exceder a velocidade de 80km/h. Se possível, não ficar abaixo de 20 km/h.
Corrigir a pressão dos pneus
- Após um percurso de aproximadamente 5 km ou 10 minutos de tempo de viagem, parar em um local apropriado.
- Parafusar o tubo flexível de ligação do compressor diretamente na válvula do pneu.
- Introduzir o plug na tomada do habitáculo.
Corrigir a pressão do pneu para 1,8 bar. Para o efeito, faça isso com o motor ligado:
- Aumentar a pressão: ligar o compressor. Para verificar a pressão atual ajustada, desligar o compressor.
- Diminuir a pressão: acionar o botão de esvaziamento.
- Se, mesmo assim, não for alcançada uma pressão de 1,8 bar, o pneu está seriamente danificado. Contate o serviço de assistência.